quinta-feira, outubro 23, 2003

Deixa

Acabo de ouvir pela primeira vez o álbum de estreia de Cibelle. A pacatez da noite e a ausência de auscultadores impediram-me de fazer uma escuta mais atenta. A verdade é que esta brasileira se movimenta bem por águas complicadas. As águas onde nos habituámos a ouvir, por exemplo, Adriana Calcanhoto. Há muita electrónica no som de Cibelle. As letras dividem-se entre o brasileiro e o Inglês. Como me disse ainda outro dia o Arnaldo Antunes na entrevista com os Tribalistas, “a produção musical brasileira é muito intensa”. É mesmo assim. Há sempre qualquer coisa para descobrir.
Só mais uma nota... Já está aí essa pérola chamada “Vinicius 90 anos”. É um cd duplo a lembrar que esse gigante faz agora essa respeitável idade. Digo faz porque o Vinicius não morre. E não é lugar comum. São demasiadas as vozes que o eternizam. Obrigatório!

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