quarta-feira, maio 19, 2004

Game Over

... podia até falar-vos da entrevista com o Paul McCartney, mas não! Por agora chega!

segunda-feira, abril 26, 2004

Seixal sem Karts

O Indoor Karting do Seixal fechou. Chegou ao fim uma das pistas de Kart mais estimulantes do país, a única com variante indoor/outdoor. No seu lugar estão agora dois campos de futebol com relva sintética. Cada vez gosto menos da bola, como lhe chama o povo.
Lá vou ter que ir para Palmela, mas não esqueço os momentos de adrenalina na Pista de Corroios. Parabéns ao Hugo pela coragem de lançar um espaço único no país e boa sorte para a nova aposta comercial.
Não deixo de estar triste. Neste país parece que ninguém liga ao desporto automóvel. E depois admiram-se que a Fórmula 1 não ponha cá os pés e que Rali de Portugal no mundial seja cada vez mais uma miragem!
E vão 4!

A Fórmula 1 chegou à Europa e confirmou-se o que já se prevía. O domínio da Ferrari é avassalador. O comportamento da McLaren chega a ser cómico (como é possível????????????). A Williams está a tentar evoluir o carro. A Renault segue a mesma tendência. Surpreendentemente a BAR tem agora um bom chassis com um motor Honda ainda maior. O Jenson Button parece ter atingido a maturidade que tardava e até o Michael Schumacher diz que ele é o seu maior rival. Mas o Button diz que chegar aos calcanhares da Ferrari é uma anedota. Enfim, o circo vai agora para Espanha... onde o Alonso vai tentar chegar ao pódio!
Vai Balalá!

Foi o que fiz hoje e arrependi-me. Mas a verdade é que agora, cada vez que falo com o pirralho sobre uma coisa que não lhe interessa ele manda-me Balalá.
A Teoria do Caos

Quando olho à volta, chego à conclusão: isto está mesmo perdido!

quinta-feira, abril 22, 2004

A Última Senna

1 de Maio de 1994. Foi há 10 anos. Lembro-me como se fosse hoje. Lá fora os meus pais e os meus avós alinhavam numa sardinhada. Às duas em ponto saí da mesa apressado. Estava a começar o grande prémio de San Marino. Liguei a TV mesmo a tempo da partida. A Williams não era a minha equipa, mas admirava a capacidade de evolução do team britânico. À sexta volta, o Williams do Ayrton seguiu em frente na famosa curva Tamburello. O embate no muro de betão aconteceu a mais de 220 km/h. Embora à data nunca tivesse entrado em competição, os mais de 10 anos que já tinha de contacto directo com a F1 chegaram para perceber que algo estava muito errado e que um piloto nunca iria em frente sem qualquer tentativa de correcção da trajectória. Cedo percebi também que aquele era um fim-de-semana fatal e que a Fórmula 1 tinha de mudar. Não sei bem porquê, sempre fui adepto do Prost, pelo que não torcia pelo Ayrton. Admirava o estilo e a frontalidade, comprovada nas duas vezes em que, ainda adolescente, com ele troquei breves palavras no Autódromo do Estoril. Mas, naquele momento, senti um arrepio dentro de mim. A notícia confirmada vinha tingir de luto o mais admirável dos desportos. No dia anterior, a F1 perdera também o Roland Ratzenmberger, num estúpido acidente durante os treinos. Horas antes da partida, o Senna disse numa entrevista a um jornalista italiano que a fórmula 1 estava a evoluir demasiado depressa e que era preciso pôr um travão, porque estava a ficar demasiado perigosa. Hoje a F1 está mais segura, graças ao Senna. Hoje a F1 está igualmente rápida, graças ao Senna. Nem interessa se ele foi melhor que Fangio e Schumacher. Talvez não... mas era diferente. Era aquilo que qualquer piloto sonha ser. Um homem determinado a vencer, com instinto e muito talento. Este fim-de-semana, durante o GP de Ímola gostava que todos se lembrassem do Senna. Que é por causa dele que a Tamburello já não é tão rápida e tem uma escapatória maior, que é também por causa dele que a F1 continua a ser um desporto mítico. A única vez que rodei no bólide mais incrível do mundo lembrei-me das suas palavras: "Não há palavras para descrever, a deslocação do vento, o ruído do motor, a aceleração e a brutal capacidade de travagem. A F1 é isso tudo e muito mais. Só mesmo experimentando." Ele tinha razão.
Dez anos depois a estrela brilha, cada vez mais alto. Obrigado Ayrton!

PIT STOP!

Esta semana encostei à box e não teve nada a ver com a passagem da Ferrari pelo Estoril. Esta semana dei por mim a pensar porque é que o Major Valentim Loureiro se meteu em negociatas menos claras (por agora, inocente até prova em contrário). Esta semana dei por mim a pensar que faltam 3 jornadas para o fim da superliga e o leão treme com a proximidade da águia que teima em roubar-lhe o segundo lugar. Esta semana, aliás ontem, dei por mim a pensar porque é que os portistas, vulgo tripeiros, ficaram enervados com um senhor árbitro que até mandou para a rua um compatriota nosso brincalhão. Entre muitos erros para ambos os lados o senhor até adormeceu um Coruña que tem pernas de sobra para o cada vez menos glorioso FCP. Esta semana concluí mais uma vez que os fenómenos demoram a contruir mas podem ser destruídos num instante.
Ainda não é hoje que vou voltar a falar no Rock in Rio... porque esta semana dei por mim a pensar no EURO 2004. Quando percorria em passo apressado os corredores de um centro comercial ouvi alguém dizer que, à custa do EURO o país vai parar. Nem percebo porquê. Então não é que todos os estádios têm brilhantes acessos... veja-se o caso de Alvalade e da Luz, já para não falar das Antas, que parece ter optado por acessos virtuais. Se calhar, é por falta de acessos que o Baía não vai! Até dá vontade de rir. Consta também que é por medo de frangos que o senhor Scolari não convocou o João Pinto.
Quanto mais vejo o futebol, mais me dá vontade de rir... e mais gosto da Fórmula 1.

domingo, abril 04, 2004

Dobradinha

Podem dizer que o camepeonato de F1 deste ano está a ser uma desilusão. Podem até ter razão. Mas para quem passou por 17 anos de jejum continua a saber bem ver o domínio da Ferrari. Acredito que a Williams vai evoluir. Tenho dúvidas quando à McLaren... aqueles motores Mercedes...! A brincar, a brincar... a Renault já está em segundo. Só me pergunto o que se passa com o Alonso, que este ano não é o mesmo. O Trulli está bem mais rápido.
A corrida do Bahrain deu para lavar a vista. Grande circuito, num país que pinga dinheiro, com 600 mil habitantes, uma área idêntica à da Grande Lisboa e um príncipe louco por automóveis. Este último é o ingrediente principal.
Daqui a 3 semanas a Europa. Pode ser que as coisas mudem. Mas o Schumy está em grande forma, o carro parece equilibrado, o motor fiável e os Bridgestone... parecem resultar em todas as condições. Ainda falta ver como se dão em pisos menos quentes... mas de resto passam em todos os testes.
Venha mais campeonato... ainda que vá ver Barcelona... por um canudo. Women!!!!!!!!!!!!
falto de inteligência, de juízo ou discernimento

É esta a definição de "Estúpido" no dicionário. Agora fica o desafio. Vão ao Google.pt, nos espaço para pesquisa escrevam "Estúpido" e vejam o resultado. Na primeira escolha carreguem na Cache. Só tenho pena de não conhecer o autor da piratice. Está genial.

quarta-feira, março 24, 2004

Estrela Polar

De há uns tempos a esta parte procuro no céu uma estrela nova mas familiar. Sei que está lá, sinto-a. Mas a verdade é que ainda não a encontrei. Deve estar escondida por entre uma das muitas constelações que me levam a pensar que nunca estamos sozinhos. Na blogosfera, pelo menos encontrei o elo para uma Estrela que me diz muito. Continua miudo... e aproveita o ataque de pigmentação para navegar e blogar em grande estilo.
Hoje dei por mim também a dar valor às pessoas que comigo partilham o espaço de trabalho. Talvez seja por madrugar a equipa torna-se unida e quer fazer mais. É bom sentir isso quando se está ao comando do barco... de um cruzador com velocidade de lancha e que é impossivel tripular sozinho. E quando sentimos que o barco vai à bolina a tornear os precalços há coisas que ganham sentido... com mais ou menos, melhores ou piores, notícias. Só esta descoberta minimiza a tristeza de estar a esta hora em Bruxelas, a caminho de um concerto para uma centena de privilegiados.
Às vezes é preciso olhar para o barco e ver que apesar dos rombos, o casco ainda vai aguentando e ainda há muito mar pela frente.

Rui Pedro Reis

quinta-feira, março 04, 2004

Rookie

Em 2004 Felipe Massa e Takuma Sato regressam ao lote dos 20 magníficos e há 4 Rookies. Um deles tem 20 anos e chama-se Christian Klien. Vai correr pela Jaguar. A equipa só precisou de o ver correr duas voltas para perceber que o miudo tem futuro. Este austríaco começou nos circuitos com apenas 12 anos. Em 2002 venceu o campeonato de Fórmula Renault na Alemanha. Um ano depois deu nas vistas ao disputar o título da Euro F3. Tem cara de puto e, eu, quero estar atento. Se o Jaguar der uma ajuda pode ser que esteja aqui um nome para ficar...!

Rui Pedro Reis
Vamos ao circo!

Pois é. O Tiago Monteiro conseguiu finalmente dar o salto e assinou contrato como piloto de testes da Minardi. Ao lado dele nos ensaios vai estar o belga Bas Leinders. Os dois vão ter a responsabilidade de ajudar a desenvolver aquele que é um dos monolugares com orçamento mais modesto na fórmula 1. As sessões de sexta-feira estarão por sua conta e, segundo a Minardi, os dois deverão participar em pelo menos uma prova na temporada que agora começa. A equipa também não esconde que os pilotos trazem uma importante vantagem financeira.
Leinders e Monteiro conhecem-se dos traçados da Nissan World Series. O belga de 28 anos tem um currículo recheado com títulos nos campeonatos britânico e europeu de fórmula Ford, na fórmula Opel europeia e na fórmula 3 alemã. Em 2002 e 2003 foi terceiro na Nissan World Series.
Quanto ao Tiago esteve a um passo da Fórmula 1 em 2001, por altura do regresso à competição da Renault. Faltou o quase... principalmente muito interesse político e investimento financeiro. Em Paris, onde estivemos na altura, chegámos a acreditar... mas o Frank Montagny levou a melhor.
Agora o Tiago tem uma oportunidade excelente. É certo que a Minardi é uma equipa com limitações e que quando lá esteve o Pedro Lamy não conseguiu melhor que um sexto lugar porque o carro não permitia. Mas também é verdade que a Minardi de hoje está melhor que a de então.
O circo vai para a austrália e nós vamos assistir de longe (eu, de outro continente que não este velhinho!). Quanto ao GP de Espanha... MAIO está quase aí e acho que este ano não vou mesmo resistir. Até porque é um circuito que me diz imenso. Conheço-o quase tão bem como o Estoril e as memórias que me trás são das melhores que tenho e alguma vez terei!!!!!!!!!!!!
Por isso vamos avançar. Vou pôr-me em campo. Se as ladies quiserem vir... são bem vindas, certo? Para evitar mais algum manifesto. Podem não ir ao circuit mas têm sempre a alternativa das Ramblas.

Rui

domingo, fevereiro 29, 2004

Falta 1 semana

Quem pensava que o campeonato de fórmula 1 deste ano podia ser mais animado o melhor é começar a pensar duas vezes. Ou pelo menos olhar para os tempos desta quinta-feira em Imola. O rapaz Schumacher ainda agora começou a pegar no novo carro e já deixa a concorrência a mais de um segundo. La maquina rossa voa baixinho e tem dado bons indicadores de fiabilidade, o que não parece acontecer para os lados da Williams. No entanto, tenho para mim que o motor BMW é um dos mais consistentes dos últimos anos e deixa ainda mais distante o Mercedes. Logo se vê. O F2004 da Ferrari é, em média, 8 décimos mais rápido por volta que o carro do ano passado, em condições idênticas.
Esta segunda-feira o circo está de malas aviadas para a Austrália. A contagem decrescente está na recta final. Já não era sem tempo. O desporto mais espectacular do mundo volta ao activo. Para os que o sentem como eu é sempre uma época especial. Venha mais um campeonato em grande. Só tenho pena de estar longe na prova de estreia... mas a verdade é que da Austrália... dificilmente estaria perto. Há-de arranjar-se um televisor por perto!

Tempos não-oficiais (segundo dia de testes em Ímola, Itália):

1. Michael Schumacher, Ferrari - 1:19.664
2. David Coulthard, McLaren - 1:20.906
3. Juan Pablo Montoya, Williams - 1:21.044
4. Rubens Barrichello, Ferrari - 1:21.235
5. Cristiano da Matta, Toyota - 1:22.158
6. Olivier Panis, Toyota - 1:24.340
Macacão

Imaginem o que é seguir no carro a uma sexta-feira às cinco e meia da tarde com cinco dias de noites mal dormidas. Atrás, devidamente sentado, seguia o pingente a cantarolar. De repente pára e diz... "Papá... Macacão." Congelei!!!! Só não travei a fundo porque podia ser perigoso. Com pânico no olhar, confirmei pelo espelho a pior das previsões. No dedo indicador o rapaz ostentava com orgulho um enorme burrié. Depois de pensar o que fazer, disse: "dá o macacão ao papá (por dentro, dizia para mim... não é possível chegar a esta condição de vida...) Enquanto conduzia, alcancei a mão dele com a minha mão direita. Com mestria, o macacão passou a estar comigo. Faltavam 3 quilómetros para o destino. Durante 3 quilómetros conduzi de dedo indicador direito espetado... o macacão resistia. Devo avisar que é mais perigoso que conduzir a falar ao telemóvel, só que não dá multa. Chegámos... livrei-me do primata nasal. O miudo diz: " já tá papá... o macacão????????" Respondi: guardei- o no bolso e amanhã levo-o ao jardim zoológico. É bom que o miudo comece a aprender que a vida é mesmo uma selva!

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Estou em Itália...

Sabiam...? Eu também não. Mas, para o meu filho sempre que não estou com ele... estou em Itália. Só porque há um mês lhe disse que ia a Itália. Na altura fui mesmo. Para ele, parece-lhe bem que sempre que vou embora...vá para Itália... Ainda ontem... ao telefone... quando lhe perguntei onde eu estava... ele disse: Em Itália! É lindo!!!!!

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Feels Like... Number One

"Feels Like Home está a conquistar o mundo. Só nos EUA vendeu, em apenas uma semana, mais de um milhão de cópias e entrou directo para número 1 em 16 países. O álbum entrou directo para o número 1 do Top 200 da Billboard, somando, de acordo com a Nielson Soundscan, 1.022.000 unidades vendidas, o que significa que Feels Like Home é campeão de vendas numa semana, destronando Get Rich or Die Tryin dos 50 Cent - 872.082 unidades - e Meteora dos Linkin Park - 810.488. Mas não é tudo: Feels Like Home é o disco mais vendido numa semana desde Julho de 2001!



Feels Like Home entrou directo para número 1 nos seguintes países:

· Portugal

· Reino Unido

· Irlanda

· Alemanha

· França

· Noruega

· Dinamarca

· Áustria

· Holanda

· Islândia

· Itália

· Suiça

· Canadá

· Colômbia

· Nova Zelândia



Come Away With Me - álbum de estreia vencedor de 8 Grammy em 2002 - reentrou para 18ºlugar nos EUA, depois de umas espantosas 103 semanas em tabela. Na Irlanda é número 2 - logo atrás de Feels Like Home -, número 3 na Alemanha e Dinamarca, 5 na Itália e Holanda, 8 na França.

"Este é o tipo de proeza que só podemos esperar de um verdadeiro e extraordinário artista como Norah", diz Bruce Lundvall, Presidente e Director Geral de Jazz e Clássica da EMI Music no Norte da América e Presidente da Blue Note. "Não é muito comum um artista conseguir abranger tantos géneros e tanto consenso. Mas isto é o que acontece quando a música é assim tão boa".


Também a crítica recebeu Feels Like Home muito bem:



"Feels Like Home is a triumph of the low-key, at once easygoing and poignant... she's found, in two graceful albums, a whole different kind of mojo lurking inside the three-minute song."

-Rolling Stone (4 estrelas)



"Jones' vocals are indelible. She never fails to choose simple over flamboyant, never holds a note too long. She may prove to be the most natural singer of her generation."

-Time Magazine



"Feels Like Home is as charmingly crafted as its predecessor... Jones's piano playing is always sophisticated and subtle-often genuinely poetic; in tandem with her casually brilliant vocals, it reveals her as a stylist in the making, with more music at her command than she's sure what to do with."

-Time Out New York



"Feels Like Home is a better album than its predecessor. On the new disc, the 24-year-old declares she's no diva, but instead a musician whose career will be built on singing well-crafted, country-flavored pop songs augmented by a dab of her idiosyncratic style as a pianist. As a vocalist, Ms. Jones prizes restraint, and her strength is her tunefulness and respect for the lyric. Her conversational style invites us into the song, as if she were singing to one listener at a time."

-The Wall Street Journal



"On [Feels Like Home] the singer-songwriter-pianist once again hits all the right notes with her smoky-voiced stylings... you'll be humbled by her graceful, unassuming talent."

-People Magazine (4 estrelas)



"Feels Like Home is an extension of Come Away With Me, rather than a repeat of or an abrupt departure from it. Jones's signature vocals, smoky and meditative, are at the forefront, and anyone who liked the debut should like the follow-up. The difference is that she now sounds less girlish, more mature, and the songs themselves, while far from raw, have deep, soulful roots in the blues, R&B and jazz. Feels Like Home seems grounded, more assured and less evanescent than its predecessor."

-Tracks Magazine



"In an age when vocal power is too often mistaken for vocal talent, Norah Jones stands out as a musical low-talker. On Feels Like Home, Jones' gorgeous, understated voice seduces you into her world."

-New York Newsday



"[Feels Like Home]'s highlights again carry the stamp of a singer whose talent is strong and whose vision is true."

-Los Angeles Times"

GO

Faltam duas semanas para o início do campeonato do mundo de Fórmula 1. Até que enfim! A época promete, embora nos arrisquemos a mais do mesmo, ou seja, o domínio da grande Ferrari. Mas pode ser que as coisas mudem. Tinha piada... pelo menos para o desporto.
Por estes dias as principais equipas devoram quilómetros em testes para melhorar principalmente 3 aspectos: motor, chassis e pneus.
Em Ímola estão Renault, Sauber, Ferrari, Jordan e Minardi.
Na sessão de quarta-feira, Jarno Trulli em Renault foi o mais rápido, numa tarde onde o piloto italiano se concentrou nos pneus e na afinação do R24. Curioso que Trulli tenha sido mais rápido que Alonso, mesmo na simulação de distância de corrida, já com vista ao GP da Austrália. O terceiro lugar da Ferrari pode ser explicado pela ausência de Schumacher e Barrichelo, ou talvez não. Aqui estão os tempos:
1. Jarno Trulli, Renault (Michelin), 1:21.241
2. Felipe Massa, Sauber (Bridgestone), 1:21.291
3. Luca Badoer, Ferrari (Bridgestone), 1:21.412
4. Fernando Alonso, Renault (Michelin), 1:21.683
5. Giancarlo Fisichella, Sauber (Bridgestone), 1:21.798
6. Giorgio Pantano, Jordan (Bridgestone), 1:22.640
7. Nick Heidfeld, Jordan (Bridgestone), 1:23.280
8. Gianmaria Bruni, Minardi (Bridgestone), 1:23.999

Aqui mais perto em Valência, estão Williams, BAR, Jaguar, McLaren e Toyota. Juan Pablo Montoya conseguiu ontem a melhor volta não oficial do circuito deixando toda a concorrência para trás. Cuidado com o Williams... se estiver fiável vai ser um caso sério. E a pista estava fria (15º). Quem não tem razões para sorrir é a Toyota que não foi além do 7º tempo. Os Japoneses investiram a sério na equipa deste ano e vão ter de provar.
Tempos no primeiro dia de teste em Valência:
1. Juan Pablo Montoya, Williams (Michelin), 1:09.104
2. Jenson Button, BAR (Michelin), 1:09.476
3. Christian Klien, Jaguar (Michelin), 1:09.510
4. Takuma Sato, BAR (Michelin), 1:09.888
5. Mark Webber, Jaguar (Michelin), 1:09.890
6. Kimi Raikkonen, McLaren (Michelin), 1:10.218
7. Ricardo Zonta, Toyota (Michelin), 1:10.246
8. Anthony Davidson, BAR (Michelin), 1:10.295
9. Marc Gene, Williams (Michelin), 1:10.300
10. David Coulthard, McLaren (Michelin), 1:10.407
11. Cristiano da Matta, Toyota (Michelin), 1:10.523

Daqui a precisamente duas semanas o circo está na Austrália!

Rui Pedro Reis

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Feels Like Home

Esta semana que passou estive com a Norah Jones... dirão alguns... mais uma vez! O encontro foi em Nova Iorque para uma entrevista que podem ver este fim-de-semana na SIC Notícias. A verdade é que o novo álbum da Norah tem tudo e mais alguma coisa para não sair do leitor de cd's durante uns tempos. Estou a ouvi-lo neste momento... e bem alto. O som é puro, sem artifícios. Talvez seja esse o maior dos trunfos da Norah Jones. O outro é continuar na mesma depois de 8 Grammy e de milhões de discos vendidos. Continua a assumir que gosta de coisas simples que vão de um Cheeseburger até ao nosso Arroz de Marisco. A conversa vai quase sempre parar à comida.
Mas por agora Feels Like Home é a prioridade dela... e deve ser a prioridade de qualquer discografia que se preze. Só não digo que é um grande disco porque os CDs mantêm os 12cm da praxe. É diferente de "Come Away With Me". Menos melancólico se quiserem, embora a voz mantenha o low pitch a que já nos habituamos.
A 8 de Junho há jantarada por cá e concerto no Coliseu de Lisboa. Até lá vão ouvindo o disco. Os mais interessados podem visitar o renovado site da Norah Jones

Rui Pedro Reis

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Meteoros

O ano ainda vai só com 5 dias e já há coisas para contar. A Air Luxor está a ter um ano início de ano para esquecer. Podem mesmo adoptar o slogan: connosco... as suas férias duram mais. Isto se o atraso for no regresso. Se for à partida... eles que inventem uma coisa do género: olhamos para cada detalhe antes do seu voo.
Mas dos céus quase chegava o anúncio do apocalipse. Na noite de 4 para 5 de Janeiro, o céu da Península Ibérica (que é o mesmo do resto do mundo) foi palco da chuva de Quadrantides... uma chuva de meteoros. Ninguém se magoou mas os bombeiros e a protecção civil é que passaram a noite a aturar malucos que pensavam que o mundo ia acabar. Quem quiser saber mais sobre o assunto pode olhar para um artigo da Sky and Telescope, uma publicação interessante para quem gosta de olhar para o céu.
A propósito de estrelas, Portugal recebe esta semana a visita da Maria Rita, uma das grandes vozes do Brasil, uma herdeira legítima de Elis Regina. Altamente recomendado!

Rui Pedro Reis

sábado, janeiro 03, 2004

Corrente de Feras

A blogoesfera continua a crescer. No Circo de Feras as palavras não são tratadas aos Xutos e Pontapés. Para ti uma boa notícia: vai haver mais bilhetes para o Euro 2004. Outra maré de desabafos pode ser encontrada numa boa tentativa para Quebrar a Corrente. How were the tides in England?
Bem-vindas aos blogs!

quinta-feira, janeiro 01, 2004

2004

Lá diz o ditado... Ano Novo, Vida Nova. Por isso vou fazer um esforço para retomar a assiduidade neste meu espaço cibernauta. Vamos ver o que dá.
Estamos a menos de 5 meses do Rock in Rio, que o Roberto Medina diz que é a Copa do Mundo da Música. O cartaz do festival parece heterogéneo... há de tudo, para todos, e ainda falta conhecer muitos nomes. A Britney Spears está garantida, já sem o ar de betinha a que nos habituou...
2004 é capaz de valer a pena. Pelo menos vamos ter o Euro e o Rock in Rio Lisboa. E vamos continuar a ter as tricas que nos mantêm animados... e o pessoal a queixar-se da crise mas a esgotar os hotéis do Algarve no fim do ano. A república dos coitadinhos está ao melhor nível.
Hoje também me sinto calimero. Tenho sono! Depois de uma noite plácida com tons de inspiração no Douro o trabalho é uma terapia cruel mas eficaz. Os temas de hoje são, salvo uma ou outra excepção, os mesmo de há um ano. As imagens de Times Square... do Terreiro do Paço... da Avenida dos Aliados... Até podiam ser de arquivo. No Porto este ano protestam porque não houve música depois do fogo. Nunca estão contentes... O Rio Douro não se queixa... o outro Rio que é Rui o melhor é continuar atento... e fazer festas aos portuenses...
É só um episódio da novela nacional...

Venha 2004!

Rui Pedro Reis
Feliz Ano Novo!