sábado, setembro 27, 2003

Ídolos

Parece que o tempo está a mudar. Logo num dia marcado pela descentralização musical. O melhor mesmo é começar a pensar nas alternativas que se avizinham. A 19 e 20 de Outubro Lisboa é palco de 2 grandes concertos. Goste-se ou não de Robbie Williams a verdade é que o espectáculo é um grande exemplo de entertenimento. Ele é arrogante, canta bem... e os temas entram facilmente no ouvido. É aquilo que o juri do Ídolos procura, talvez com menos arrogância, mas com a mesma dose de talento. Está visto que não é fácil.
Para quem ainda não está convencido, o melhor é ouvir o disco que sai esta segunda-feira. Robbie William Live Summer 2003 foi gravado em Knebworth, na Gra-Bretanha. O que se vai passar no Pavilhão Atlântico vai ser mais ou menos a mesma coisa. Serve como tira teimas... uns ficam convencidos, outros desistem da ideia.
Talvez por ser Sábado estou sem paciência para escrever. Talvez seja por estar no dilema se rumo a Coimbra, se fico em casa feito nostálgico de copo na mão a ouvir o Forty Licks. Se me ponho a caminho, arrisco-me a apanhar uma molha, sendo que pelo menos o concerto não é uma banhada. Se fico em casa, o mais provável é levar uma seca. Entre a molha e a seca, a virtude está no meio. O que, levado à letra, quer dizer que ainda vou até Leiria. Mas lá é que não acontece nada... por isso... a teoria cai por terra.
A tribo parece estar a rumar ao centro. Não o geodésico, que esse está mais para leste, e até devia ser ponto de paragem obrigatório. É uma espécie de prumo magnético deste rectângulo em que vivemos. Um dia talvez explique o fascínio. Outro marco geodésico, mas do rock são aqueles sexagenários. Os Rolling Stones podem estar a dar as últimas, mas não parece.

Rui Pedro Reis

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